Todos os brasileiros estão vivendo a situação gerada pelo aumento dos
combustíveis nas bombas de gasolina e diesel. Além de preços absolutamente
abusivos, em tempos de recessão econômica, a greve dos caminhoneiros ameaça
desabastecimento de produtos básicos, como os próprios combustíveis, gás de
cozinha e alimentos.
Acontece que para reduzir o diesel nas refinarias e, consequentemente,
nos postos, o governo assinala que vai onerar ainda mais a folha de pagamento
dos trabalhadores. Ou seja, ao invés de baixar impostos e incentivar o
crescimento econômico do Brasil, o governo federal tende a ir na contramão e
promover a quebradeira geral das empresas.
O STICM S.S.Caí está atento a todos esses movimentos, porque o risco de
demissões em massa, se esta medida de Temer e sua equipe se concretizar, é
grande.
Enfim, procure o Sindicato, sinta nele um amigo que está ao seu lado e
lutando pelos seus direitos!
Governo elevará impostos
para baixar preço do diesel
Em acordo costurado às pressas com o Congresso,
sob pressão da greve dos caminhoneiros, a equipe econômica do governo aceitou
zerar a Cide (tributo sobre combustíveis) do diesel.
Como compensação, exigiu a aprovação do projeto
que acaba com a desoneração da folha de pagamento de 53 setores, neste ano, e
de 56, no total, até 2021. Na prática, trocou um único tributo com impacto
restrito sobre o preço do diesel — representa R$ 0,05 de cada litro — por um
aumento da carga tributária do setor produtivo.
O
segundo dia da paralisação dos caminhoneiros prejudicou empresas e setores de
transportes e alimentos.
Fonte: O Globo