quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Dissídio em processo de ajuizamento

O STICM São Sebastião do Caí, junto com a FETICOM-RS (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário do RS) e os Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário de Esteio, São Leopoldo e Sapiranga, está em processo de ajuizamento do dissídio, em face de impasses na mesa de negociação, o que inviabilizou o fechamento deste na data base de 1º de Janeiro/16. Mesmo assim, o contato com a patronal prossegue, no intuito de que haja uma solução para o reajuste, o mais rápido possível.
Na reunião de 5/2, as empresas ofereceram 8% dividido em duas parcelas, ao que as entidades representativas dos trabalhadores não aceitaram, já que o pedido de reajuste é de, pelo menos o índice de inflação medido no período, 11,28% e o parcelamento é impensável. Assim, as entidades laborais estão irredutíveis.
O ajuizamento compreende o dissídio de todos os trabalhadores dos municípios da base sindical de cada entidade.

Construção Civil alinha proposta para retomada da economia

A capacidade da construção civil de apresentar respostas rápidas aos estímulos que lhe são dirigidos é uma das explicações para a prioridade que o governo confere ao setor no esforço de retomada do nível de atividade econômica neste início de ano. Na conversa que teve com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no final do ano passado, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, discutiu uma agenda de propostas com esse objetivo. O ponto de partida é a quitação de cerca de R$ 6 bilhões de débitos pendentes do governo com empresas do setor.

A construção civil representa em torno de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o que significa dizer que uma boa parte da retração de 3,6% estimada para o ano passado está relacionada à perda de dinamismo do setor. Ainda em 2015, foram eliminados cerca de 500 mil postos de trabalho nas empresas de construção civil. Na prática, esse declínio representou “menos compras de automóveis, de geladeiras e de outros bens de consumo que poderiam ser adquiridos se os trabalhadores do setor estivessem empregados”, comenta Martins.