quinta-feira, 26 de abril de 2018

Acidentes com quedas levaram 161 trabalhadores à morte em 2017, revela Ministério do Trabalho

No ano passado, das 349.579 Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) feitas pelas empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 37.057 se referiam a quedas - 10,6% dos registros. As ocorrências chamam a atenção pela gravidade. Entre os acidentes fatais de trabalho no último ano, as quedas representaram 14,49% do total. Das 1.111 mortes em ambiente de trabalho registradas no ano passado, 161 foram causadas por quedas.
Os dados revelam que os locais onde mais acontecem acidentes por queda são a construção civil, o transporte de carga, o comércio e hospitais. Esses acidentes geralmente têm relação com escadas, andaimes e estruturas, e veículos motorizados. No ano passado, 56 trabalhadores morreram após caírem de andaimes e plataformas; e 34, de veículos, como caçambas de caminhões.
Somados os números de acidentes e óbitos causados por quedas entre serventes de obras e pedreiros, trabalhadores da construção civil, foram 1.796 acidentes e 24 mortes em 2017.
De acordo com o Ministério do Trabalho, há regulamentação definida para evitar esse tipo de acidente - que geralmente acontece quando as normas de segurança são desrespeitadas. A Norma nº 35 trata do trabalho em altura, e a Norma nº 18 estabelece regras para trabalho na indústria da construção civil.
Fonte: com informações do JCRS

Governo editará decreto para regulamentar Reforma Trabalhista


O governo deve editar, nos próximos dias, um decreto para ajustar pontos polêmicos da reforma trabalhista. Esses trechos já haviam sido alterados pela Medida Provisória (MP) nº 808/17, em vigor desde novembro do ano passado, mas deixaram de valer desde a segunda-feira, 23/4, já que o Congresso perdeu o prazo para transformar as modificações definitivamente em Lei.
Você sabe que pontos são esses? Confira, abaixo.
Fonte: com informações do JCRS

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Reforma Trabalhista: grávidas em áreas perigosas e mais demissões


A medida provisória que alterou pontos da reforma trabalhista deve perder a validade na próxima segunda-feira (23). Com isso, a reforma volta a valer integralmente, incluindo pontos polêmicos, como permitir que grávidas trabalhem em locais insalubres (que fazem mal à saúde), com radiação, frio e barulho, por exemplo, e que as empresas demitam seus empregados para, em seguida, recontratá-los como trabalhadores intermitentes, que recebem apenas por hora trabalhada.
Editada pelo governo uma semana depois de a nova CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) entrar em vigor, em novembro, a MP precisaria ser votada e aprovada pela Câmara e pelo Senado para ser sancionada pelo presidente até segunda, mas não há mais tempo.
O governo até pode editar a mesma medida provisória, mas só daqui a um ano.
Para o trabalhador, o recomendado é entender bem quais regras passam a valer a partir de segunda para descobrir se elas terão algum impacto no seu emprego.
MP foi promessa do governo
A MP da reforma trabalhista foi resultado de uma promessa feita pelo governo para conseguir aprovar mais rapidamente a nova legislação, no ano passado.
Quando o texto da nova CLT já tinha sido aprovado pela Câmara, senadores discutiam fazer ajustes por não concordar com alguns pontos dela. Se o Senado fizesse qualquer mudança, o texto teria que voltar para a Câmara para ser analisado novamente.
Para evitar esse atraso, o governo propôs um acordo: se os senadores aprovassem a reforma como estava, faria essas mudanças depois, por meio de vetos e de uma medida provisória
Os senadores aceitaram e aprovaram a reforma sem mudanças. O governo não vetou nenhum ponto, mas editou a MP. Uma medida provisória, porém, só tem validade de 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60. Para de fato virar lei, é preciso que, dentro desse período, ela seja votada pelo Congresso e sancionada pelo presidente.
Fonte: com informações do UOL Economia

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Crescimento forte do PIB chinês foi sustentado por construção e indústria

O STICM S.S.Caí acredita que sempre que a economia cresceu isso teve a ver exatamente com a alavancagem da indústria da construção civil. A China está aí de prova. Acompanhe a matéria.

A expansão econômica da China melhor que o esperado no primeiro trimestre foi sustentada pela aceleração na indústria e construção, enquanto nos setores de serviços e agricultura o crescimento desacelerou, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira.
O setor de construção e manufatura cresceu 6,3 por cento em relação ao ano anterior, acelerando a partir de um ritmo de 5,7 por cento no quarto trimestre, de acordo com dados mais detalhados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas da China um dia após o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral.
A economia da China cresceu 6,8 por cento entre janeiro e março, superando as expectativas de um ganho de 6,7 por cento, aproveitando o robusto investimento imobiliário e a demanda resiliente dos consumidores.
A indústria também se recuperou no começo deste ano, depois que as autoridades levantaram as restrições à poluição no inverno e as siderúrgicas aumentaram a produção à medida que a construção voltava a subir.
Mas os economistas ainda esperam que a China perca ímpeto nos próximos trimestres, conforme Pequim obriga os governos locais a reduzirem projetos de infraestrutura para conter suas dívidas, e as vendas de imóveis esfriam devido ao rígido controle governamental sobre as compras para combater a especulação.
“Acreditamos que a recuperação da indústria e da construção terá vida curta, com o aumento temporário da atividade fabril a partir do relaxamento dos controles de poluição e restrições mais rígidas aos gastos fora do orçamento pelos governos locais”, disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics.
A construção e a manufatura da China responderam por 39 por cento do PIB no primeiro trimestre, em linha com sua participação de 41 por cento no trimestre anterior, de acordo com cálculos da Reuters baseados em dados da agência de estatísticas.
O setor de serviços continuou a ser o que mais contribuiu para o PIB, respondendo por 57 por cento da produção econômica da China nos três primeiros meses de 2018.
Os serviços cresceram 7,5 por cento em relação ao ano anterior, desacelerando de 8,3 por cento no quarto trimestre, enquanto a agricultura expandiu 3,2 por cento entre janeiro e março, ante 4,4 nos três meses anteriores.
O setor de varejo e atacado desacelerou ligeiramente para um crescimento de 6,8 por cento, ante 6,9 por cento no trimestre anterior.
O setor enfrenta obstáculos, com as vendas de imóveis e as vendas no varejo vulneráveis ​​a um enfraquecimento do mercado de trabalho, crescimento mais lento do crédito e os controles governamentais sobre negociações imobiliárias, disse Evans-Pritchard.
Fonte: Exame

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Governo comemora baixa inflação, mas desemprego aumenta


Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil chega a 13 milhões.

O Governo Federal comemorou nesta semana o número divulgado pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), a respeito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Porém, se por um lado comemora-se o total de 0,09% de inflação no mês de março, por outro, é preocupante o crescimento da taxa de desemprego no Brasil. Conforme o IBGE, no mesmo período, o número de desempregados chegou a 13 milhões.
Segundo o Dieese, baseado em índices da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad contínua) sobre o desemprego em 2017, o emprego informal também sofreu aumento considerável.
No último ano, foram criadas 2,6 milhões de vagas informais, ou seja, sem carteira assinada. Já o trabalho formal caiu significativamente, perdendo mais de 980 mil postos de trabalho somente entre o final do ano de 2016 e o de 2017.
Os dados informados pelo Dieese, também demonstram o crescimento da precarização do trabalho em todos os segmentos, salvo apenas o setor agrícola, que registrou redução tanto no emprego formal quanto do informal.
No cenário da indústria, os índices apontam diminuição na taxa de formalização, uma vez que no final de 2016 a taxa era de 66,7% caindo para 63,6%, devido ao aumento de 473 mil trabalhadores informais, além do fechamento de 20 mil empregos formais.
Estes índices exemplificam a necessidade do combate à precarização e informalidade em todos os setores da economia, principalmente a indústria, uma vez que este segmento sempre gerou mais vagas formais de postos de trabalho, indicando uma mudança estrutural nas relações de trabalho em decorrência da aprovação pela reforma trabalhista.