segunda-feira, 30 de abril de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Acidentes com quedas levaram 161 trabalhadores à morte em 2017, revela Ministério do Trabalho
No ano passado, das 349.579 Comunicações de
Acidentes de Trabalho (CATs) feitas pelas empresas ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), 37.057 se referiam a quedas - 10,6% dos registros. As
ocorrências chamam a atenção pela gravidade. Entre os acidentes fatais de
trabalho no último ano, as quedas representaram 14,49% do total. Das 1.111
mortes em ambiente de trabalho registradas no ano passado, 161 foram causadas
por quedas.
Os dados revelam que os locais onde mais
acontecem acidentes por queda são a construção civil, o transporte de carga, o
comércio e hospitais. Esses acidentes geralmente têm relação com escadas,
andaimes e estruturas, e veículos motorizados. No ano passado, 56 trabalhadores
morreram após caírem de andaimes e plataformas; e 34, de veículos, como
caçambas de caminhões.
Somados os números de acidentes e óbitos causados
por quedas entre serventes de obras e pedreiros, trabalhadores da construção
civil, foram 1.796 acidentes e 24 mortes em 2017.
De acordo com o
Ministério do Trabalho, há regulamentação definida para evitar esse tipo de
acidente - que geralmente acontece quando as normas de segurança são
desrespeitadas. A Norma nº 35 trata do trabalho em altura, e a Norma nº 18
estabelece regras para trabalho na indústria da construção civil.
Fonte: com informações do JCRS
Governo editará decreto para regulamentar Reforma Trabalhista
O governo deve editar, nos próximos dias, um
decreto para ajustar pontos polêmicos da reforma trabalhista. Esses trechos já
haviam sido alterados pela Medida Provisória (MP) nº 808/17, em vigor desde
novembro do ano passado, mas deixaram de valer desde a segunda-feira, 23/4, já
que o Congresso perdeu o prazo para transformar as modificações definitivamente
em Lei.
Você sabe que pontos são esses? Confira, abaixo.
Fonte: com informações do JCRS
sexta-feira, 20 de abril de 2018
Reforma Trabalhista: grávidas em áreas perigosas e mais demissões
A medida provisória que alterou
pontos da reforma trabalhista deve perder a validade na próxima
segunda-feira (23). Com isso, a reforma volta a valer integralmente, incluindo
pontos polêmicos, como permitir que grávidas trabalhem em locais insalubres
(que fazem mal à saúde), com radiação, frio e barulho, por exemplo, e que as
empresas demitam seus empregados para, em seguida, recontratá-los como
trabalhadores intermitentes, que recebem apenas por hora trabalhada.
Editada pelo governo uma semana
depois de a nova CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) entrar em vigor, em
novembro, a MP precisaria ser votada e aprovada pela Câmara e pelo Senado para
ser sancionada pelo presidente até segunda, mas não há mais tempo.
O governo até pode editar a
mesma medida provisória, mas só daqui a um ano.
Para o trabalhador, o
recomendado é entender bem quais regras passam a valer a partir de segunda
para descobrir se elas terão algum impacto no seu emprego.
MP foi promessa do governo
A MP da reforma trabalhista foi
resultado de uma promessa feita pelo governo para conseguir aprovar mais
rapidamente a nova legislação, no ano passado.
Quando o texto da nova CLT já
tinha sido aprovado pela Câmara, senadores discutiam fazer ajustes por não
concordar com alguns pontos dela. Se o Senado fizesse qualquer mudança, o texto
teria que voltar para a Câmara para ser analisado novamente.
Para evitar esse atraso, o
governo propôs um acordo: se os senadores aprovassem a reforma como estava,
faria essas mudanças depois, por meio de vetos e de uma medida provisória
Os senadores aceitaram e
aprovaram a reforma sem mudanças. O governo não vetou nenhum ponto, mas
editou a MP. Uma medida provisória, porém, só tem validade de 60 dias, podendo
ser prorrogada por mais 60. Para de fato virar lei, é preciso que, dentro desse
período, ela seja votada pelo Congresso e sancionada pelo presidente.
Fonte: com informações do UOL Economia
quarta-feira, 18 de abril de 2018
Crescimento forte do PIB chinês foi sustentado por construção e indústria
O STICM S.S.Caí acredita que sempre que a economia cresceu isso teve a ver exatamente com a alavancagem da indústria da construção civil. A China está aí de prova. Acompanhe a matéria.
A expansão
econômica da China melhor que o esperado no primeiro trimestre
foi sustentada pela aceleração na indústria e construção, enquanto nos setores
de serviços e agricultura o crescimento desacelerou, mostraram dados oficiais
nesta quarta-feira.
O setor de construção e manufatura
cresceu 6,3 por cento em relação ao ano anterior, acelerando a partir de um
ritmo de 5,7 por cento no quarto trimestre, de acordo com dados mais detalhados
divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas da China um dia após o
Produto Interno Bruto (PIB) trimestral.
A economia da China cresceu 6,8 por
cento entre janeiro e março, superando as expectativas de um ganho de 6,7 por
cento, aproveitando o robusto investimento imobiliário e a demanda resiliente
dos consumidores.
A indústria também se recuperou no
começo deste ano, depois que as autoridades levantaram as restrições à poluição
no inverno e as siderúrgicas aumentaram a produção à medida que a construção
voltava a subir.
Mas os economistas ainda esperam
que a China perca ímpeto nos próximos trimestres, conforme Pequim obriga os
governos locais a reduzirem projetos de infraestrutura para conter suas
dívidas, e as vendas de imóveis esfriam devido ao rígido controle governamental
sobre as compras para combater a especulação.
“Acreditamos que a recuperação da
indústria e da construção terá vida curta, com o aumento temporário da
atividade fabril a partir do relaxamento dos controles de poluição e restrições
mais rígidas aos gastos fora do orçamento pelos governos locais”, disse Julian
Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics.
A construção e a manufatura da
China responderam por 39 por cento do PIB no primeiro trimestre, em linha com
sua participação de 41 por cento no trimestre anterior, de acordo com cálculos
da Reuters baseados em dados da agência de estatísticas.
O setor de serviços continuou a ser
o que mais contribuiu para o PIB, respondendo por 57 por cento da produção
econômica da China nos três primeiros meses de 2018.
Os serviços cresceram 7,5 por cento
em relação ao ano anterior, desacelerando de 8,3 por cento no quarto trimestre,
enquanto a agricultura expandiu 3,2 por cento entre janeiro e março, ante 4,4
nos três meses anteriores.
O setor de varejo e atacado
desacelerou ligeiramente para um crescimento de 6,8 por cento, ante 6,9 por
cento no trimestre anterior.
O setor enfrenta obstáculos, com as
vendas de imóveis e as vendas no varejo vulneráveis a um enfraquecimento do
mercado de trabalho, crescimento mais lento do crédito e os controles governamentais
sobre negociações imobiliárias, disse Evans-Pritchard.
Fonte: Exame
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Governo comemora baixa inflação, mas desemprego aumenta
Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil chega a 13 milhões.
O
Governo Federal comemorou nesta semana o número divulgado pelo Instituto
Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), a respeito do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Porém,
se por um lado comemora-se o total de 0,09% de inflação no mês de março, por
outro, é preocupante o crescimento da taxa de desemprego no Brasil. Conforme o
IBGE, no mesmo período, o número de desempregados chegou a 13 milhões.
Segundo
o Dieese, baseado em índices da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(Pnad contínua) sobre o desemprego em 2017, o emprego informal também sofreu
aumento considerável.
No
último ano, foram criadas 2,6 milhões de vagas informais, ou seja, sem carteira
assinada. Já o trabalho formal caiu significativamente, perdendo mais de 980
mil postos de trabalho somente entre o final do ano de 2016 e o de 2017.
Os
dados informados pelo Dieese, também demonstram o crescimento da precarização
do trabalho em todos os segmentos, salvo apenas o setor agrícola, que registrou
redução tanto no emprego formal quanto do informal.
No
cenário da indústria, os índices apontam diminuição na taxa de formalização,
uma vez que no final de 2016 a taxa era de 66,7% caindo para 63,6%, devido ao aumento
de 473 mil trabalhadores informais, além do fechamento de 20 mil empregos
formais.
Estes
índices exemplificam a necessidade do combate à precarização e informalidade em
todos os setores da economia, principalmente a indústria, uma vez que este segmento
sempre gerou mais vagas formais de postos de trabalho, indicando uma mudança
estrutural nas relações de trabalho em decorrência da aprovação pela reforma
trabalhista.
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