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Ministro
disse que está criando um grupo técnico que começará a trabalhar 'em breve' no
tema. Objetivo é rever pontos que serão discutidos com representantes de
empregadores e trabalhadores
Após
reunião nesta segunda-feira, 13/2, com empresários na Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho,
disse que está criando um grupo técnico que começará a trabalhar “em breve”
para elaborar propostas de revisão na reforma trabalhista aprovada em 2017.
Segundo ele, o objetivo não será revogar a reforma, mas rever pontos que serão
discutidos em conjunto com representantes de empregadores e trabalhadores.
“Não somos o governo do ‘canetaço’. É um
governo de diálogo e construção que vai agir mais como um intermediador das
relações capital e trabalho do que propriamente ditar. Mas, evidentemente, se
há conflito, o governo é o árbitro”, disse Marinho em resposta à pergunta do
Valor.
O
ministro comentou que a valorização de negociações coletivas deve fazer parte
dessa discussão, assim como a preocupação com a grande rotatividade de
trabalhadores nas empresas.
Durante
a reunião na Fiesp, um empresário sugeriu a Marinho a reflexão de que, em micro
e pequenas empresas, um entendimento direto entre patrões e funcionários muitas
vezes pode funcionar melhor do que acordos coletivos. O argumento é o de que em
empresas menores os próprios trabalhadores conseguem entender momentos de maior
dificuldade ou reivindicar mais em momentos de bonança.
O
presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, entregou a ele três ofícios com
pedidos para a criação de grupos técnicos, sendo um deles relacionado à
desburocratização de exigências do Ministério do Trabalho em relação ao preenchimento
de informações que, segundo a entidade, muitas vezes nem os próprios
trabalhadores querem fornecer.
Josué
falou na necessidade de “dirimir dificuldades operacionais”, ponto no qual
Marinho disse estar aberto a fazer concessões.
Com
informações: Valor Econômico