Sugestões
para reduzir as altas taxas de desemprego no Brasil e proteger os direitos dos
empregados foram debatidas nesta terça-feira (18) por representantes de
sindicatos em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e
Serviço Público da Câmara dos Deputados.
O
secretário-geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Moacyr Roberto
Tesch, reforçou que são necessárias medidas para reduzir o número de
desempregados, que já superou 12 milhões.
"Nós
temos que atuar efetivamente para retomar os postos de trabalho, e o Brasil
está fazendo o inverso. Nós estamos precarizando as condições de trabalho ao
invés de melhorarmos. Antes de fazer toda essa discussão de flexibilização, o
negociado sobre o legislado, deveríamos discutir a questão da garantia do
emprego e do direito à negociação no serviço público", afirmou.
Consumo
Na
avaliação do deputado Vicentinho (PT-SP), autor do requerimento para realização
do debate, o desemprego é uma das faces do capitalismo e ocorre de maneira
cíclica, mas desta vez veio em conjunto com outras crises, agravando ainda mais
o problema.
Vicentinho
defendeu investimentos na criação de empregos como forma de driblar a crise
atual. "Como é que se aumenta a taxa de juros e se reduz os gastos? Isso
não vai dar em crescimento. O ideal seria gastar para gerar emprego, para
produzir, e praticar juros baixos para continuar facilitando financiamento,
compras", sugeriu.
Já o
presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson
Araújo, lembrou que os índices de desemprego não estão diminuindo, o que, em
sua opinião,é resultado "de uma política econômica equivocada".
Fonte:
Agência Câmara