sábado, 24 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
STICM S.S.Caí realiza reunião de diretoria
No sábado, 17/12, a diretoria do STICM Caí esteve reunida nas dependências do Sindicato durante toda a manhã. O objetivo era a prestação de contas das realizações em 2016 e apresentação dos novos serviços prestados pelo STICM a partir deste ano.
Na oportunidade o presidente Laerte Alves disse que, "mesmo tendo sido um ano difícil, conseguimos fazer a aquisição de um terreno para o Sindicato e oferecer um serviço de qualidade ao trabalhador. Não temos aqui uma estrutura vistosa, mas temos conforto, acolhimento e uma boa prestação de serviços!". O presidente, junto com o tesoureiro, Marcos Steffens, e o secretário, Lauro Branco, lembraram com o intuito de homenagear o companheiro Paulo Padilha, falecido neste ano. A viúva, Marta, estava presente e ressaltou o quanto o marido gostava de participar das reuniões e atividades do Sindicato. "Estava sempre disposto, era só chamar a hora que fosse", lembrou o presidente Laerte.
Também a jornalista Isabel Rodrigues e a advogada Tiana Soares, ambas assessoras do Sindicato, falaram sobre o programa "Falando de Previdência", que vai ao ar todas as sextas feiras, das 10h30min às 11h, pela Rádio Comunitária Caiense (87.5 FM), alertando sobre assuntos pertinentes ao mundo do trabalho e à Previdência Social, e convidaram todos para ouvirem e divulgarem para familiares e amigos.
Por fim, o presidente agradeceu a presença de todos e reforçou que o Sindicato está de portas abertas para toda a comunidade!
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Sindicato participa de Encontro da Nova Central-RS
Ontem, 5/12, durante todo dia, o sindicato participou do Encontro Estadual da Nova Central-RS realizado na sede da Feticom-RS.
O Evento discutiu o momento que vivem os sindicatos e também os trabalhadores. Foram discutidas propostas para enfrentar os constantes desafios impostos, tanto pelo governo federal, como o do RS.
Palestrou sobre as mudanças na Previdência Social a Dra. Tiana Soares, que presta serviço para o nosso sindicato.
O presidente Laerte Alves destacou que é uma obrigação do sindicato participar nos eventos onde estão as questões relativas aos trabalhadores.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Atenção, comunidade de São Sebastião do Caí e Região!
Falando de Previdência-18/11/16-estúdios da RCC 87.5FM |
Todas as sextas-feiras, das 10h30min às 11h, num oferecimento do STICM Caí, a Rádio Comunitária Caiense (RCC 87.5 FM) apresenta o programa Falando de Previdência, com a jornalista Isabel Rodrigues e a advogada Dra. Tiana Soares, ambas assessoras do Sindicato.
Ouça, divulgue para os colegas, amigos e vizinhos e, principalmente, envie suas dúvidas sobre Previdência Social e direitos trabalhistas, que serão respondidas no programa seguinte.
As perguntas poderão ser enviadas diretamente para o e-mail do Sindicato, ou pelo telefone, ou, ainda, entregues lá, diretamente.
STICM S.S.Caí: Rua Tiradentes, 318, centro, São Sebastião do Caí
E-mail: sticmcai@ibest.com.br / Fone 51 3635-1291)
Aproveite mais este benefício que o STICM S.S.Caí oferece a você!
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
FIQUEM ATENTOS, TRABALHADORES E TRABALHADORAS (avise também familiares e amigos)!
Vocês sabiam que no dia 4/11 a MP 739/16 perdeu a validade?
Pois é, depois de colocar a população em polvorosa com esta medida provisória, editada em julho e que estabeleceu procedimento de alta programada nas concessões e mutirões de revisões de benefícios por incapacidade do INSS, a falta de consenso parlamentar, fez com que ela não fosse à votação no plenário da Câmara de Deputados e, com isso, perder a validade. Assim, voltam a valer as regras de antes de julho, quando o texto foi editado pelo governo.
Desta forma, se algum de vocês tem um familiar, ou amigo, que foi atingido, ou poderia ser chamado e ter arbitrariamente seu benefício cancelado, fique tranquilo e avise as pessoas, porque a grande mídia não está noticiando isso.
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Sindicalistas defendem mudanças na economia para reduzir desemprego
Sugestões
para reduzir as altas taxas de desemprego no Brasil e proteger os direitos dos
empregados foram debatidas nesta terça-feira (18) por representantes de
sindicatos em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e
Serviço Público da Câmara dos Deputados.
O
secretário-geral da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Moacyr Roberto
Tesch, reforçou que são necessárias medidas para reduzir o número de
desempregados, que já superou 12 milhões.
"Nós
temos que atuar efetivamente para retomar os postos de trabalho, e o Brasil
está fazendo o inverso. Nós estamos precarizando as condições de trabalho ao
invés de melhorarmos. Antes de fazer toda essa discussão de flexibilização, o
negociado sobre o legislado, deveríamos discutir a questão da garantia do
emprego e do direito à negociação no serviço público", afirmou.
Consumo
Na
avaliação do deputado Vicentinho (PT-SP), autor do requerimento para realização
do debate, o desemprego é uma das faces do capitalismo e ocorre de maneira
cíclica, mas desta vez veio em conjunto com outras crises, agravando ainda mais
o problema.
Vicentinho
defendeu investimentos na criação de empregos como forma de driblar a crise
atual. "Como é que se aumenta a taxa de juros e se reduz os gastos? Isso
não vai dar em crescimento. O ideal seria gastar para gerar emprego, para
produzir, e praticar juros baixos para continuar facilitando financiamento,
compras", sugeriu.
Já o
presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson
Araújo, lembrou que os índices de desemprego não estão diminuindo, o que, em
sua opinião,é resultado "de uma política econômica equivocada".
Fonte:
Agência Câmara
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Comunicado da Nova Central-RS:
ATENÇÃO
companheiros e companheiras sindicalistas,
companheiros e companheiras sindicalistas,
NESTA QUINTA-FEIRA,
22/9/16:
FECHEM OS SINDICATOS!
E
venham para Porto Alegre, porque o lugar de todos os sindicalistas,
trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas é na PARALISAÇÃO NACIONAL contra
o Fim da CLT e contra as Reformas Trabalhista e da Previdência!
Em orientação vinda de Brasília, da nacional
da Nova Central Sindical de Trabalhadores, todos os filiados foram convocados a
fecharem os sindicatos e irem para as mobilizações.
Aqui em Porto Alegre teremos dois lugares de concentração:
— Garagem da CARRIS
Aqui em Porto Alegre teremos dois lugares de concentração:
— Garagem da CARRIS
Rua Albion, 385 - Partenon - a partir das 5h
— Antigo Posto do ICMs - BR 116
antes da ponte móvel do Guaíba, no sentido
interior capital - a partir das 6h30.
A Nova Central-RS pede que priorizem o ponto
de encontro na BR 116, porque precisamos mobilizar a população e imprensa.
Muito importante fazermos uma grande movimentação!!!!
Está na hora de sermos ouvidos e conseguirmos influenciar governantes e opinião pública contra a retirada de direitos dos trabalhadores e aposentados brasileiros.
Muito importante fazermos uma grande movimentação!!!!
Está na hora de sermos ouvidos e conseguirmos influenciar governantes e opinião pública contra a retirada de direitos dos trabalhadores e aposentados brasileiros.
VAMOS TOMAR AS RUAS, porque cada direito que
mantivermos hoje, será um benefício a mais para nossas gerações futuras!
VAMOS ESTANCAR ESTA SANGRIA DO TRABALHADOR!
A PRESENÇA DE CADA UM É FUNDAMENTAL PARA
FAZER O BRASIL PARAR E GRITAR: NENHUM DIREITO A MENOS!
Oniro da Silva Camilo,
presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores-RS
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Sindicato participa de audiência sobre Rescisões Trabalhistas.
Foi na segunda-feira dia 29 agosto a audiência pública proposta pelo Promotor-Chefe do Ministério Público do RS Dr Marcelo Dorneles que tratou sobre a assistências das homologações feitas por promotores ao invés de sindicatos em áreas onde não há quem homologue.O procurador pediu que sindicatos e federações executem essas tarefas pois os promotores não tem como conferir se os direitos estão sendo cumpridos. O diretor Marcos Stefens representou o sindicato, segundo ele nas bases representadas o nosso sindicato assiste toda a categoria. Novos encontros serão marcados
Presidente da Nova Central-RS manifesta-se sobre rumos do Brasil após impeachment da presidente
A presidente Dilma Rousseff foi destituída do cargo
de Chefe da Nação nesta tarde de 31/8/16, por 61 x 20 votos dos Senadores que a
julgaram, acusando-a do crime de “pedaladas fiscais”.
A Nova Central-RS, na palavra do presidente Oniro
Camilo, mostra-se apreensiva com o que está por vir, no tocante à retirada de
direitos da população brasileira, com a entrada em definitivo do presidente Michel Temer, até então,
interino, “sem paixão partidária e, muito menos, levar em conta cores de
partidos, podem apostar que perderemos conquistas históricas, como salário
mínimo vinculado à aposentadoria, seguro desemprego, auxílio doença, benefício
por acidente, aposentadoria por invalidez, até o 13º salário e férias estão em
risco. Isso sem contar com o projeto da terceirização da atividade fim (PLC
30/2015), que tramita no Senado e que poderá ser aprovado, legitimando a
precarização das relações de trabalho”, disse preocupado.
Para o presidente Oniro, outro ponto importante é conter a leva de
privatizações que serão, com certeza, colocadas em pauta pelo governo Temer,
“estão em risco o SUS, a Previdência Social, a Petrobras e o Pré-Sal, também, a
perda da soberania nacional para o capital estrangeiro, que vai entrar com tudo
na forma de multinacionais, ou na compra de empresas brasileiras (privadas, ou
não). Perderemos o controle social que ainda tínhamos”, falou o presidente da
NCST-RS.
Camilo pede ao movimento
sindical e aos trabalhadores que fiquem unidos, “ou intensificamos a luta de
vez, ou ficaremos na lembrança do que poderia ter sido bom para os
trabalhadores, ficaremos pensando em todas as conquistas que duraram por mais
de 70 anos e que, com nossa desmobilização, acabamos por perder. É hora de
estarmos unidos, porque unidos somos fortes e conseguimos fazer pressão
efetiva, lembrando sempre que a Nova Central Sindical de Trabalhadores em seu
artigo 1º do estatuto diz que a central é uma entidade que ‘tem por objetivo a
defesa de interesses sindicais, sociais e políticos das entidades sindicais e
associações profissionais de trabalhadores a ela filiadas e dos trabalhadores
em geral, públicos e privados, urbanos e rurais, ativos, inativos, aposentados
e pensionistas, congregando-os, de modo a desenvolver ação unitária e
coordenada, comprometida com o bem comum, a prevalência dos interesses
coletivos sobre os individuais, e a promoção da justiça e da paz social’.
Então, a hora é agora, todos unidos na defesa dos direitos dos trabalhadores,
em prol da coletividade e da nossa Nação!”, completou enfático.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Reforma da Previdência irá atingir trabalhadores da ativa.
Reforma da Previdência irá prejudicar os que estão na ativa.
A reforma da Previdência Social também terá como foco mudanças nas aposentadorias por idade (que também exigem um número mínimo de recolhimentos ao INSS, além dos 60 anos, para mulheres, e 65, para homens). A ideia, segundo uma fonte ligada ao grupo que trata do tema, é elevar o mínimo de contribuições, neste caso, dos atuais 15 anos para 20.
A exigência para obter a aposentadoria por idade ainda poderá chegar a 25 anos de contribuição, num futuro breve. Até lá, o governo estuda criar uma regra de transição, exigindo seis meses a mais de contribuição a cada ano, ao longo de dez anos (até chegar dos 20 aos 25 anos). Se a reforma for aprovada, a regra seria modificada no ano seguinte ao da promulgação.
Supondo que a reforma seja aprovada no ano que vem, em 2018, passariam a ser necessário 20 anos e seis meses; em 2019, 21 anos; e assim por diante, até 2028 (25 anos).
Já no caso da aposentadoria por tempo de contribuição (hoje concedida aos 30 anos de recolhimento, para mulheres, e 35, para homens), dentro governo é praticamente consenso que a reforma da Previdência deverá estabelecer também uma idade mínima de 65 anos. Além disso, esse limite poderá ser elevado para 70 anos, em duas décadas, proposta que causa polêmica entre as centrais sindicais.
Porém, para amenizar os efeitos de uma reforma que seria muito dura para os trabalhadores que já estão no mercado de trabalho há mais tempo, especialmente os que estão próximos de se aposentar, a ideia é criar regras de transição também para a aposentadoria por tempo de contribuição. Na última semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou que o governo deve propôr uma espécie de “pedágio” para os trabalhadores atuais, a fim de aumentar um pouco o tempo de recolhimento necessário, antes de eles poderem pedir a aposentadoria. A regra prevê um acréscimo de 40% no tempo que faltar para a pessoa requerer o benefício, a contar da data em que a reforma for aprovada.
Por exemplo, se o segurado ainda precisa trabalhar por um ano, ou seja, 12 meses, seria necessário contribuir por mais cinco meses (40%) para o INSS antes de pedir o benefício.
Muita discussão ainda ocorrerá antes de o governo enviar as propostas ao Congresso. Entre os responsáveis por elaborar o texto está Marcelo Caetano, secretário de Previdência Social, escolhido por Michel Temer por sua experiência.
Mudanças para todos
Na semana passada, o governo sinalizou que pretende, com a reforma, criar um regime único de Previdência no país, com as mesmas regras para trabalhadores do setor privado e servidores. Hoje, os empregados da iniciativa privada e os funcionários do setor público são regidos por regras diferentes, assim como os militares. Há ainda os professores, que por terem regime especial, conseguem se aposentar mais cedo do que os demais profissionais.
A ideia é diminuir a diferença entre os trabalhadores do país, além de tentar conter os déficits nos regimes próprios de Previdência dos estados, que têm crescido nos últimos anos. No caso do Rio, que tem o RioPrevidência para pagar os benefícios de inativos e pensionistas do serviço público estadual, o rombo atual é de R$ 12,5 bilhões. Para Paulo Tafner, especialista em Previdência Social, a ideia é necessária e deverá fazer parte da reforma.
— Existe muita diferença entre as aposentadorias de servidores públicos e trabalhadores dos setor privado, e isso precisa ser revisto. Não acredito em mudanças drásticas, mas confio na diminuição das diferenças, como a idade para se aposentar — disse o especialista.
Para Tafner, a reforma precisa ser profunda e preparar o país para ter mais idosos do que jovens, daqui a 30 anos.
— É preciso cortar as gorduras do sistema e evitar descontrole total nas contas da Previdência — declarou.
Idoso poderá ter Loas somente aos 68 anos
O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social (BPC/Loas), que hoje exige 65 anos para a liberação do benefício de R$ 880 a idosos sem condições de se sustentar, terá o limite elevado para 68 anos. Têm direito ao pagamento aqueles cuja renda familiar seja de até 25% do salário mínimo por pessoa (R$ 220). A informação foi confirmada por uma fonte ligada ao grupo que trabalha na reforma, que deverá ser encaminhada ao Congresso em setembro.
O BPC/Loas também garante um salário mínimo a pessoas com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, independentemente da idade, desde que com a mesma limitação de renda familiar. Hoje, 4,2 milhões de pessoas recebem o benefício, ao custo anual de R$ 39,6 bilhões.
A s mudanças no benefício são defendidas pelo economista e especialista em Previdência Fábio Giambiagi, que é categórico quanto à necessidade de revisão na concessão.
— O pagamento do benefício de Loas é justificável, e isso é indiscutível. Porém, é preciso que a idade para recebimento do auxílio acompanhe as mudanças que serão feitas nas concessões das aposentadorias — disse.
Alex dos Santos, Professor, 35 anos - ‘Não vejo perspectiva positiva’
— Na realidade, não vejo perspectivas muito positivas em relação à reforma da Previdência (para a iniciativa privada). Talvez não seja agora, mas em algum momento, sei que articularão também para fazer com que nós, servidores públicos, trabalhemos mais tempo para conseguir a aposentadoria. Não sabemos quando isso vai acontecer, mas, no meu caso, me afetaria diretamente, pois não tenho tanto tempo de contribuição. Além disso, quando se fala em modificações nos regimes próprios de Previdência de estados e municípios, as informações são sempre desencontradas. Ninguém fala ao certo que vai acontecer ou o que, de fato, poderá mudar. É como caminhar no escuro sem saber como teremos acesso a um benefício tão importante. Falta informação.
Sindicatos se unem
Contra a proposta do governo federal de estabelecer uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria por tempo de contribuição, na reforma da Previdência, as centrais sindicais mais importantes do país se reuniram para chegar a um consenso sobre as possibilidades de mudanças. As propostas já foram apresentadas formalmente ao governo federal.
Centrais
A Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) foram as entidades representativas dos trabalhadores que oficializaram as propostas, após receberem um parecer técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Trabalhadores
As propostas das centrais são taxação previdenciária do agronegócio, venda de imóveis do INSS, revisão de isenções previdenciárias para instituições filantrópicas, criação de um Refis (programa federal de refinanciamento de dívidas) para que haja cobrança de inadimplentes em relaçãoà Previdência Social e legalização dos jogos de azar, com destinação direta para o caixa do INSS.
Dieese
Após a apresentação das propostas, um grupo técnico foi criado pelo governo, com o intuito de fechar as propostas levadas pelos sindicatos e pelos empresários. Porém, conforme afirma o diretor técnico do Dieese, Clemente Gansz, o governo ainda não se sentou à mesa para apresentar as ideias, o que dificulta a conclusão de um relatório, que deverá ser entregue em agosto.
CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também tem participado das rodadas de reuniões entre o governo e as centrais sindicais, se colocou a favor da fixação de uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. No último encontro, em abril, em Brasília, a entidade defendeu as ideias da União.
Queda de braços
“A CNI é totalmente pró-governo e defende o estabelecimento da idade mínima e a desvinculação do reajuste dos benefícios do aumento do salário mínimo. Contudo, não podemos compactuar com mudanças que prejudicarão os trabalhadores”, declarou o secretário de Relações Institucionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Miguel Salaberry.
Ipea defende reforma
Para Rogério Nagamine, especialista em Previdência Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se a reforma não for feita de forma ampla, o sistema previdenciário do país não comportará a transição demográfica (envelhecimento da população), com auge estimado para 2030: “A preocupação com a reforma ampla é para, acima de tudo, garantir que os jovens de hoje recebam aposentadorias no futuro. É uma questão de sutentabilidade financeira”.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/economia/reforma-da-previdencia-deve-elevar-tempo-de-contribuicao-para-aposentadoria-por-idade-para-20-anos-19815292.html#ixzz4G6EO4x1m
A exigência para obter a aposentadoria por idade ainda poderá chegar a 25 anos de contribuição, num futuro breve. Até lá, o governo estuda criar uma regra de transição, exigindo seis meses a mais de contribuição a cada ano, ao longo de dez anos (até chegar dos 20 aos 25 anos). Se a reforma for aprovada, a regra seria modificada no ano seguinte ao da promulgação.
Supondo que a reforma seja aprovada no ano que vem, em 2018, passariam a ser necessário 20 anos e seis meses; em 2019, 21 anos; e assim por diante, até 2028 (25 anos).
Já no caso da aposentadoria por tempo de contribuição (hoje concedida aos 30 anos de recolhimento, para mulheres, e 35, para homens), dentro governo é praticamente consenso que a reforma da Previdência deverá estabelecer também uma idade mínima de 65 anos. Além disso, esse limite poderá ser elevado para 70 anos, em duas décadas, proposta que causa polêmica entre as centrais sindicais.
Porém, para amenizar os efeitos de uma reforma que seria muito dura para os trabalhadores que já estão no mercado de trabalho há mais tempo, especialmente os que estão próximos de se aposentar, a ideia é criar regras de transição também para a aposentadoria por tempo de contribuição. Na última semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou que o governo deve propôr uma espécie de “pedágio” para os trabalhadores atuais, a fim de aumentar um pouco o tempo de recolhimento necessário, antes de eles poderem pedir a aposentadoria. A regra prevê um acréscimo de 40% no tempo que faltar para a pessoa requerer o benefício, a contar da data em que a reforma for aprovada.
Por exemplo, se o segurado ainda precisa trabalhar por um ano, ou seja, 12 meses, seria necessário contribuir por mais cinco meses (40%) para o INSS antes de pedir o benefício.
Muita discussão ainda ocorrerá antes de o governo enviar as propostas ao Congresso. Entre os responsáveis por elaborar o texto está Marcelo Caetano, secretário de Previdência Social, escolhido por Michel Temer por sua experiência.
Mudanças para todos
Na semana passada, o governo sinalizou que pretende, com a reforma, criar um regime único de Previdência no país, com as mesmas regras para trabalhadores do setor privado e servidores. Hoje, os empregados da iniciativa privada e os funcionários do setor público são regidos por regras diferentes, assim como os militares. Há ainda os professores, que por terem regime especial, conseguem se aposentar mais cedo do que os demais profissionais.
A ideia é diminuir a diferença entre os trabalhadores do país, além de tentar conter os déficits nos regimes próprios de Previdência dos estados, que têm crescido nos últimos anos. No caso do Rio, que tem o RioPrevidência para pagar os benefícios de inativos e pensionistas do serviço público estadual, o rombo atual é de R$ 12,5 bilhões. Para Paulo Tafner, especialista em Previdência Social, a ideia é necessária e deverá fazer parte da reforma.
— Existe muita diferença entre as aposentadorias de servidores públicos e trabalhadores dos setor privado, e isso precisa ser revisto. Não acredito em mudanças drásticas, mas confio na diminuição das diferenças, como a idade para se aposentar — disse o especialista.
Para Tafner, a reforma precisa ser profunda e preparar o país para ter mais idosos do que jovens, daqui a 30 anos.
— É preciso cortar as gorduras do sistema e evitar descontrole total nas contas da Previdência — declarou.
Idoso poderá ter Loas somente aos 68 anos
O Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social (BPC/Loas), que hoje exige 65 anos para a liberação do benefício de R$ 880 a idosos sem condições de se sustentar, terá o limite elevado para 68 anos. Têm direito ao pagamento aqueles cuja renda familiar seja de até 25% do salário mínimo por pessoa (R$ 220). A informação foi confirmada por uma fonte ligada ao grupo que trabalha na reforma, que deverá ser encaminhada ao Congresso em setembro.
O BPC/Loas também garante um salário mínimo a pessoas com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, independentemente da idade, desde que com a mesma limitação de renda familiar. Hoje, 4,2 milhões de pessoas recebem o benefício, ao custo anual de R$ 39,6 bilhões.
A s mudanças no benefício são defendidas pelo economista e especialista em Previdência Fábio Giambiagi, que é categórico quanto à necessidade de revisão na concessão.
— O pagamento do benefício de Loas é justificável, e isso é indiscutível. Porém, é preciso que a idade para recebimento do auxílio acompanhe as mudanças que serão feitas nas concessões das aposentadorias — disse.
Alex dos Santos, Professor, 35 anos - ‘Não vejo perspectiva positiva’
— Na realidade, não vejo perspectivas muito positivas em relação à reforma da Previdência (para a iniciativa privada). Talvez não seja agora, mas em algum momento, sei que articularão também para fazer com que nós, servidores públicos, trabalhemos mais tempo para conseguir a aposentadoria. Não sabemos quando isso vai acontecer, mas, no meu caso, me afetaria diretamente, pois não tenho tanto tempo de contribuição. Além disso, quando se fala em modificações nos regimes próprios de Previdência de estados e municípios, as informações são sempre desencontradas. Ninguém fala ao certo que vai acontecer ou o que, de fato, poderá mudar. É como caminhar no escuro sem saber como teremos acesso a um benefício tão importante. Falta informação.
Sindicatos se unem
Contra a proposta do governo federal de estabelecer uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria por tempo de contribuição, na reforma da Previdência, as centrais sindicais mais importantes do país se reuniram para chegar a um consenso sobre as possibilidades de mudanças. As propostas já foram apresentadas formalmente ao governo federal.
Centrais
A Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) foram as entidades representativas dos trabalhadores que oficializaram as propostas, após receberem um parecer técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Trabalhadores
As propostas das centrais são taxação previdenciária do agronegócio, venda de imóveis do INSS, revisão de isenções previdenciárias para instituições filantrópicas, criação de um Refis (programa federal de refinanciamento de dívidas) para que haja cobrança de inadimplentes em relaçãoà Previdência Social e legalização dos jogos de azar, com destinação direta para o caixa do INSS.
Dieese
Após a apresentação das propostas, um grupo técnico foi criado pelo governo, com o intuito de fechar as propostas levadas pelos sindicatos e pelos empresários. Porém, conforme afirma o diretor técnico do Dieese, Clemente Gansz, o governo ainda não se sentou à mesa para apresentar as ideias, o que dificulta a conclusão de um relatório, que deverá ser entregue em agosto.
CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também tem participado das rodadas de reuniões entre o governo e as centrais sindicais, se colocou a favor da fixação de uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição. No último encontro, em abril, em Brasília, a entidade defendeu as ideias da União.
Queda de braços
“A CNI é totalmente pró-governo e defende o estabelecimento da idade mínima e a desvinculação do reajuste dos benefícios do aumento do salário mínimo. Contudo, não podemos compactuar com mudanças que prejudicarão os trabalhadores”, declarou o secretário de Relações Institucionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Miguel Salaberry.
Ipea defende reforma
Para Rogério Nagamine, especialista em Previdência Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se a reforma não for feita de forma ampla, o sistema previdenciário do país não comportará a transição demográfica (envelhecimento da população), com auge estimado para 2030: “A preocupação com a reforma ampla é para, acima de tudo, garantir que os jovens de hoje recebam aposentadorias no futuro. É uma questão de sutentabilidade financeira”.
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/economia/reforma-da-previdencia-deve-elevar-tempo-de-contribuicao-para-aposentadoria-por-idade-para-20-anos-19815292.html#ixzz4G6EO4x1m
sábado, 9 de julho de 2016
Sindicato entrega prêmios na Associação Premiada
O sindicato esteve na terça-feira 5 de julho , no Grupo K1 de Tupandi fazendo a entrega de brindes aos trabalhadores que participam da Associação Premiada feita pelo sindicato.Na ocasião participaram da entrega o presidente Laerte Alves,o tesoureiro Marcos Stefens ,a diretora administrativa do Grupo K1 Aline Kuhn Bervian e Deise Stulp assessora de RH.Os trabalhadores agraciado foram Artemio Welsbacher (Moto),Dirlei Steffen Spohr(refrigerador),Beno Jose Kunzler(máquina de lavar roupa)Sadi Juchem(TV 40' polegadas) e Laudir Ilário neiss(Bicicleta).Para o presidente Laerte esse é um momento de valorização do associado que apoia seu sindicato e que nada mais justo de que poder fazer um pequeno agrado dentro das nossas possibilidades.A Assessora de RH Deise Stulp representou Sadi Juchem ganhador do televisor
domingo, 3 de julho de 2016
Sticm-Caí Realiza Reunião de Diretoria.
Na manhã de sábado, dia 2 de julho ,o sindicato realizou mais uma reunião de diretoria. O presidente Laerte Alves conduziu os trabalhos falando do momento que vive tanto o sindicato como o movimento sindical .As negociações coletivas feitas e a participação do sindicato nos eventos em defesas dos trabalhadores foram detalhadas pelo presidente Laerte.Foi comunicado também a realização de um programa semanal na Rádio Comunitária Caiense sobre o cujo o nome é Falando de Previdência que vai ao ar ás sextas-feiras das 10h.30 ás 11h feito em parceria com a WebRádio da Nova Central Sindical de Trabalhadores do RS apresentado pela jornalista Isabel Cristina Rodrigues e a Dra. Tiana Soares (advogada) que falou aos presentes sobre as Reformas na Previdência Social e que atende nos primeiros sábados de cada mês na sede do sindicato.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Sindicato Participa de encontro na Federação.
O sindicato participou nos dias 28,29e 30 do III Encontro dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Mobiliário do RS promovido pela Feticom-RS Nesse encontro, realizado em Imbé na sede do Sindimarceneiros debatido temas com relação aos trabalhadores na do direito trabalhista,organização sindical,segurança do trabalho e convenção coletiva.O presidente Laerte Oliveira representou o sindicato e disse que é importante participarmos de todas essas iniciativas para melhorar a defesa dos direitos para a categoria.
sábado, 21 de maio de 2016
Sindicato presente na votação da Contribuição Assistencial
O diretor de finanças do sindicato Marcos Stefens esteve no dia 20 de maio,no TRT4 em porto Alegre onde acompanhou a votação do pleno onde foi definido que a contribuição assistencial deve ser recolhida por todos os representados conforme deliberação da assembleia.
sábado, 7 de maio de 2016
sábado, 30 de abril de 2016
Dia do Trabalhador é dia de homenagem aos que lutam.
Nossa homenagem a todos e todas trabalhadores e trabalhadoras que fazem forte nossa entidade. Que possamos ter mais empregos e renda para a comunidade do Vale do Caí, e que as conquistas da categoria dos trabalhadores na construção civil e mobiliário, bem como de todos os trabalhadores brasileiros,
sejam mantidas e ampliadas.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
domingo, 27 de março de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
terça-feira, 8 de março de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
NOVA CENTRAL-RS repudia índice de 9,6% para o Piso Mínimo Regional aprovado na AL-RS
“A Nova
Central Sindical de Trabalhadores-RS vem a público repudiar a aprovação do
índice de reajuste de 9,6% para o Piso Mínimo Regional”, assim manifestou-se o
presidente Oniro Camilo, tão logo encerrou-se a votação que aprovou o projeto enviado pelo governo do RS e votado
na tarde de 1º de março, pelos deputados estaduais.
Este índice,
aprovado pelos parlamentares e que vai para sanção do governador Sartori, é o
primeiro inferior à inflação em 15 anos, caracterizando-se num erro político e
econômico, pois aumentar impostos e promover redução de salário paralisa o
movimento da economia no estado.
As centrais
reuniram-se reiteradas vezes entre si, com os empresários, com o governo e com
os deputados, estes últimos, através da presidente da Assembleia
Legislativa-RS, Silvana Covatti (PP), mostraram-se sensíveis ao pedido de
11,28% dos trabalhadores e essa garantiu que aceleraria a votação. E foi
justamente da presidente, o “voto de minerva” que retirou a emenda do deputado
Elton Weber (PSB), que concedia reposição da inflação em duas partes até maio e
colocou no lugar o requerimento de preferência do projeto do governo apresentado
pelo Deputado Alexandre Postal (PMDB), já que a votação terminou com 25 votos
para cada lado.
Assim, “com 26 votos ‘sim’, os
parlamentares, mais uma vez, assinaram embaixo do arrocho promovido pelo
governo Sartori que achata o salário e o poder de compra das famílias gaúchas.
São trabalhadores que dependem exclusivamente do governo, porque não são
contemplados por negociações coletivas dos Sindicatos”, enfatizou Oniro.
Sem a votação da emenda que
repunha a inflação, as bancadas do PT e do PSol saíram do plenário para não votar
um reajuste menor. Desta forma, a base aliada do governo conseguiu aprovar, por
38 x 3, o projeto governista de 9,6% de reajuste que representa uma perda de
1,53% em relação ao INPC e de 1,85% se comparado ao mínimo nacional.
“É muito importante que,
mesmo com toda essa adversidade, os trabalhadores continuem mobilizados em
torno dos Sindicatos e das centrais, porque se já está difícil tendo o
movimento sindical na luta, imagina sem ele. É fundamental atender aos chamamentos
e mobilizações, porque o trabalho é grande e depende da força de cada um!”,
completou o presidente Oniro.
O projeto de reajuste do
Piso Mínimo Regional 2016, aprovado pela Assembleia, vai agora para sanção do
governador Sartori e entra em vigor tão logo seja promulgado, retroativo a 1º
de fevereiro de 2016.
Foram mantidas as cinco
faixas, que ficaram com os valores assim:
FAIXA I – R$ 1.103,66
FAIXA II – R$ 1.129,07
FAIXA III – R$ 1.154,68
FAIXA IV – R$ 1.200,28
FAIXA V – R$ 1.398,65
Confira, na primeira foto, o placar
dos deputados que votaram “sim” para o projeto de arrocho do governo do RS e os
que votaram “não” para o reajuste de 9,6% e a favor dos trabalhadores:
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