A decisão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que aconteceu no dia 24/9, foi uma resposta à demora da Câmara dos Deputados para votar a proposta do governo sobre a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, beneficiando numa escala quem tem renda até R$ 7.350,00. E agora voltou para a Câmara (onde tinha dado entrada em março/25, enviado pelo governo).
Este projeto também taxa progressivamente os “super-ricos”, podendo chegar até 10% para os que ganham até R$ 1,2 milhão por ano.
No entanto, na Câmara, partidos de oposição ao governo federal, em especial o PL, querem a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro/23 e ameaçam não votar a isenção do IR, até que o perdão seja votado e aprovado.
Essa é uma disputa política que prejudica 20 milhões de brasileiros e brasileiras que podem ter até R$ 4 mil a mais no bolso por ano, segundo cálculos do Dieese.
Enfim, Câmara e Senado em sentidos opostos e nós no meio. Aguardemos as decisões dos nossos representantes. E mais do que nunca reforçamos o quanto é importante elegermos políticos comprometidos com a classe trabalhadora.
Estamos de olho!