O Sindicato entende que nunca é demais tocarmos neste assunto: foram 36 feminicídios no RS, neste 1º semestre de 2025.
Agora, ao que se deve esse número tão elevado de mulheres serem mortas simplesmente pelo fato de serem mulheres?
Para os especialistas, os feminicídios ocorrem devido a uma combinação de fatores sociais, culturais e individuais que perpetuam a desigualdade de gênero e a violência contra as mulheres. O ódio, o desprezo e o sentimento de posse sobre as mulheres são motivações comuns, além do inconformismo com a separação e o ciúme.
O QUE PODE SER FEITO PARA COMBATER O FEMINICÍDIO?
Educação e conscientização: e é por isso que precisamos debater a refletir a cada vez mais sobre este tema. No trabalho, na escola e em família.
Fortalecimento das leis e políticas: em entrevista hoje ao Jornal do Almoço (RBS TV, 11/7/25)) a Deputada Federal Fernanda Melchiona disse que as Patrulhas Maria da Penha estão salvando muitas vidas e, por isso, precisam ser incentivadas com recursos financeiros e humanos.
Também é importante a implementação de leis eficazes para garantir a punição do agressor e a justiça e proteção às mulheres.
Apoio às vítimas:
Garantir o acesso a serviços de apoio, como abrigos, acompanhamento psicológico e jurídico, e promover a autonomia econômica das mulheres.
Combate à impunidade:
Assegurar que os autores de violência e feminicídio sejam responsabilizados por seus crimes, com punições adequadas e processos judiciais eficientes.
IMPORTANTE
O feminicídio é um crime que pode e deve ser combatido, com ações que promovam a igualdade de gênero e a proteção das mulheres.
Caso você tenha conhecimento de casos ou sofra com a violência doméstica, perca do medo e ajude a evitar que isso evolua para o extremo, ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), ou denuncie diretamente à polícia civil (fone 190) ou Brigada Militar (fone 193 – Bombeiros).